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Engana que eu gosto

Ah! essas mentiras inocentes que não enganam os pais

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Vancléia Gino, Edição

Um estudo, realizado por Victoria Talwar, uma renomada especialista em desenvolvimento social-cognitivo infantil, da Universaide McGrill, em Montreal, no Canadá, mostrou que crianças criadas de forma rígida, seja em casa ou na escola, tendem a se transformar em excelentes mentirosos. As informações são do site Ifl Science.

Para o experimento, Talwar e seus colegas desenvolveram um teste realizado em escolas da África. Os alunos foram convidados a tentar adivinhar os sons que vinham de trás de uma cortina. Em determinado momento, o adulto que o supervisionava saia da sala e, quando retornava, questionava a criança se ela havia espiado qual era a sequência de objetos.

A pesquisa revelou que o “índice de mentira” dos jovens criados em ambientes relaxados foi considerado “dentro dos padrões”. Já aqueles que vivem em meios severos mostraram-se extremamente rápidos e eficazes ao contar a farsa.

Victoria Talwar explicou que, temendo a punição, as crianças aprendem a mentir de forma natural. “Quando elas inventam, não é um sinal de que estão no caminho da delinquência, mas de que elas estão desenvolvendo habilidades psicologicas importantes”, disse.

De acordo com um modelo desenvolvido para o estudo, as crianças de aproximadamente 2 anos dizem “mentiras primárias”, que são projetadas para esconder ações erradas e não levam em conta as punições que podem acarretar. Muitas vezes, elas são pouco convincentes.

Aos 4 anos, apareceram as “mentiras secundárias”. Estas são mais plausíveis e suadas para esconder atitudes e comportamentos. Já por volta dos 7 ou 8 anos surgiram as “mentiras terciárias”, que costumam se fundir com os fatos reais, a fim de crias histórias aceitáveis.

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