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Avaliação coloca a UnB entre as 50 maiores do mundo, onde sempre deveria estar

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Serena Veloso

A Universidade de Brasília melhorou seus índices e recuperou duas colocações no QS University Ranking: BRICS 2016, que avalia anualmente as 250 melhores instituições de ensino superior do bloco dos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). A lista foi divulgada pela consultoria internacional Quacquarelli Symonds, especializada em educação e estudos no exterior, em colaboração com a agência de notícias russa Interfaz. Da 53ª posição em 2015, a UnB voltou à 51ª, e permanece entre as cem mais bem conceituadas.

No topo do ranking, encontram-se cinco universidades chinesas: Tsinghua (1ª), Peking (2ª), Fundan (3ª), Science and Tecnology of China (4ª) e Shangai Jiao Tong (5ª). Das que entraram na classificação da consultoria, 54 são brasileiras – entre elas, Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade de Brasília, que é a oitava melhor entre as nacionais, segundo a lista.

Neste ano, a Universidade já havia atingido a marca da nona melhor da América Latina em outro ranking elaborado pela mesma companhia. O reitor da UnB, Ivan Camargo, acredita que a avaliação reflete as melhorias alcançadas na qualidade da instituição. “É muito bom ver que a UnB está crescendo, melhorando. O nosso objetivo é sempre esse: crescer, em termos acadêmicos, e se tornar uma universidade cada vez melhor”, afirma. E completa: “A Universidade de Brasília tem potencial para ser a melhor da América Latina e nós vamos chegar lá”.

Critérios – Acompanhar os progressos efetivados pelos cinco países que compõem o BRICS em relação ao ensino superior e comparar a evolução de universidades de locais que partilham de semelhanças nas conjunturas socioeconômicas são os principais objetivos da avaliação realizada pela QS.

Para estabelecer o comparativo, metodologia semelhante à aplicada nos demais rankings elaborados pela QS foi utilizada, com a inclusão de algumas especificidades relativas aos países envolvidos nesta avaliação.

Foram considerados os seguintes indicadores, cada um representando um percentual do score total: reputação acadêmica (30%), reputação como empregadora (20%), relação entre estudantes e docentes (20%), professores com PhD (10%), número de publicações de docentes (10%), citações por artigos (5%), professores internacionais (2,5%) e estudantes internacionais (2,5%). As instituições poderiam alcançar, em cada um, o máximo de cem pontos.

A UnB atingiu a pontuação total de 66,1, com melhor desempenho no quesito professores com PhD, no qual alcançou a nota 91,7. Outros dois destaques da instituição se deram em relação à reputação acadêmica, avaliada com 87,1 pontos, e a reputação como empregadora, com 73,1 pontos.

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