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Brasil televisivo vive ao ‘Deus dará’ em anos de campanha eleitoral

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Meio Popular de Comunicação, a Televisão brasileira, Objeto de Concessão Pública, portanto, “Ungida” pelo Palácio do Planalto, pelo Governante de Plantão, regulamentada por Agências Reguladoras,” Tipo Anatel” (Dentel), que, de acordo com o Melhor, ou Pior Humor, distribuem tais Alvarás Licenciatórios, em conformidade com o “Apoio” que o Governo recebe na Câmara ou Senado da República, diferente da Tevê Pública, no Brasil, quase inexistente, destinada à Programas “Menores”, na maior parte das vezes Educativos, de cunho Pedagógico, sem qualquer apelo Comercial ou Audiência, bem como não o deveria ser, ao contrário dos Programas das Tevês Privadas, tipo Record, Globo, Band e SBT, atreladas, geralmente, à Mandatos Políticos, formados por sua Rede de Apoio e Retransmissão, distribuídas pelas diferentes Unidades da Federação, em Tempos Eleitorais, no entanto, buscando uma inatingível “Isenção”, nesses termos impossível, visto o atrelamento com o “Poder”, afora o Programa Eleitoral Gratuito, chato e monótono, de cunho Obrigatório, na pratica, muito pouco  Isenta é, no tocante à Campanha Eleitoral.

Assim é que, por mais que busquem, as diferentes Redes, tratarem, aparentemente, igualitariamente os Candidatos, partindo dos três ou quatro, com maior pontuação no Ibope – Instituto de Pesquisa Oficial, do Governo, ou similares, Datafolha, pertencentes à própria Imprensa, conferindo, eventualmente, “Cobertura” análoga, reservando tempo de exposição na Televisão assemelhado, quanto à esses três ou quatro candidatos, limitando-se a discorrer sobre o seu “Dia de Campanha”, onde estiveram e o que falaram, numa “Programação” meio que, genérica, aparentemente pré-agendada com os respectivos Comitês de Campanha Eleitoral de cada Candidato, o que se vê, no entanto, é uma concertina de Cobertura, mais ou menos, Tendenciosa, nas entrelinhas do Jornal Nacional ou da Band, geralmente, em que são apresentadas tais Campanhas, no “demais” da Programação e na Cobertura Jornalística subjacente, o que mais se vê é a “Clara” Opção Editorial de uma “Emissora”, ou outra, por Esse, ou Aquele Candidato, demonstrando a “Linha Política” adotada, ou os Interesses particulares que defende o” Jornal”, via de regra, os seus Grupos Políticos, a que eventualmente pertencem, tornando o quesito “Imparcialidade” algo impossível.

Dessa forma, por exemplo, a “Bateria” de entrevistas. com cerca de quinze minutos, apresentada no Jornal Nacional, da Rede Globo, considerada pela Situação, diga-se PT – Partido dos Trabalhadores, quanto à Aécio Neves, do PSDB – Partido da Social Democracia Brasileiro, uma “Mea Culpa”, verdadeira “Confissão de Crime”, qual seja, em que Inquirido pelo “Entrevistador”, o Candidato consumiu boa parte do seu tempo defendendo-se da acusação de beneficiar a família no “Caso do Aeroporto em Claudio/MG”, o que causou retumbantes vivas da Situação, dos Correligionários de Dilma Ruimssef, no “Caso de Dilma”, por seu turno, quando entrevistada, e tendo sido enumerados por William Boner, da Globo, Ministério por Ministério, de um numero de quase Quarenta, do Governo Dilma, onde eclodiram casos de Corrupção, e em que a President”a” Candidata à Reeleição foi interrompida por diversas vezes, verdadeiro “Massacre” da Imprensa, inadmissível, quando, noutro âmbito, não  consideraram, os seus Correligionários do PT, “Oportuna”, nem Isenta, a Reportagem, a participação da “Mídia” no Processo Eleitoral brasileiro, é, no mínimo, Polêmica, como de fato.

Tema que, fatalmente, redundará em “Propostas” de Modificação, no Regime de Concessões de Canal de Televisão, e Rádio, Públicos, no Brasil, bem como, tornara-se, inadiável, tratar sobre a “Lambança”, que são as Campanhas Publicitarias Institucionais do Governo, Milionárias, orquestradas pelo Governante de “Plantão” em exercício, seja ele do PT ou do PSDB, em Brasília, ou nos Estados, geralmente tocados com a “Liberação” astronômica de Verbas Publicitárias, cujo destino final são as “Empresas de Mídia”, aptas a comprar-lhes o “Apoio”, ou, pelo menos, a Não-critica, como se dá no Brasil, dando origem a fenômenos atípicos, como o foi Marcos Valério, e o próprio Mensalão, oportunidade em que o Governo divulga sua “Administração”, via Gigantes, que, sequer precisam de Divulgação, como o centenário Banco do Brasil (“Um Banco de Todos”)e Caixa Econômica Federal (“Vem pra Caixa você também”), bem como Correios e Petrobras, cujo único pretexto, é, invariavelmente, Abrir os Cofres das Verbas Públicas, próprias à “Calar a Imprensa”, tal “Tema” será, sempre discutido, mas, tão logo se instale o Novo Governo, adequada, e convenientemente, o assunto sempre é engavetado,,,

Permanecendo, assim, o atual Regime, desigual e político, na “Concessão” de Canais de Rádio e Televisão brasileiros, transformam o Congresso Nacional, como o é, de fato, em um verdadeiro “Balcão de Oportunidades” Político-eleitorais  na distribuição de Alvarás de Rádio e Televisão, nada está destinado à mudar…

Pettersen Filho

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