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Orla Livre

Buriti quer fazer jorrar dinheiro do Lago Paranoá

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Saulo Araújo

O Plano Orla Livre, lançado pelo governo de Brasília nesta quinta-feira (8), vai tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com diversas opções de lazer. Mas o projeto vai além e vislumbra oportunidades de negócio que devem fomentar a economia local. Com a terceira maior frota náutica do País, o espelho d’água tem potencial para atrair os mais variados tipos de investimentos.

O processo de tornar o cartão-postal mais democrático oferecerá ao público uma gama de opções de lojas, quiosques, restaurantes e outros pequenos e médios estabelecimentos comerciais que tornarão mais agradáveis o passeio de moradores e turistas. Tudo isso harmonicamente ligado às questões relacionadas à preservação do meio ambiente. Além de levar mais opções e comodidade aos visitantes, a ocupação da orla vai criar emprego e renda. Até a implementação de um transporte público lacustre está previsto no programa.

A participação da iniciativa privada no desenvolvimento dos projetos de ocupação ordenada da orla será importante para assegurar o pleno desenvolvimento do Plano Orla Livre, como avalia o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. “É um projeto que vai exigir um dispêndio significativo de recursos, por isso, imaginamos que a sustentação desse projeto passa pela participação da inciativa privada, observando que em momento nenhum há possibilidade de isolar espaços ou muito menos cobrar pelos acessos.”

Embora o Plano Orla Livre contemple muitas ações de médio e longo prazos, intervenções pontuais já começam a mudar a paisagem do local. Até o fim do ano deve ser concluída a trilha de 6,5 quilômetros entre o Parque Península Sul e o Parque Asa Delta, na QL 12 do Lago Sul. No início de 2017, a pista vai conectar o Parque da Asa Delta ao Deck Sul, totalizando 14 quilômetros de acesso pavimentado, que será compartilhado por pedestres e ciclistas.

As benfeitorias na orla só estão sendo possíveis graças às ações do governo de Brasília para desobstruir áreas ocupadas irregularmente. Atendendo a decisões judiciais, o Executivo liberou, desde 2015, 231,7 mil metros quadrados de terras públicas, somente nas margens do Lago Paranoá, o que garantiu a instalação de equipamentos públicos nesses espaços.

“Isso provocou alguns conflitos, mas não queremos dividir parcelas da população. Queremos uma cidade democrática, onde todos tenham a possibilidade de usufruir do espaço mais bonito da cidade, mas vamos fazer isso de forma adequada, garantindo a preservação do meio ambiente e a segurança dos frequentadores. Assim, efetivamente, Brasília dará um salto civilizatório”, destacou Rollemberg, durante a apresentação do Plano Orla Livre, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Agência Brasília

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