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Caixa 2 do PT na ‘casa própria’ esquenta debate no horário político

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A denúncia feita à revista Veja pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, de um suposto esquema de caixa 2 no PT baiano, foi o tema principal na segunda-feira, 22, da troca de ataques nos horários eleitorais de Paulo Souto (DEM) e Rui Costa (PT).

Logo no seu começo, o programa do candidato do DEM afirmou que o petista fazia parte da “folha de pagamento” do suposto esquema, que teria desviado R$ 50 milhões desde 2004, conforme a publicação. Houve ainda uma associação ao mensalão, ao lembrar que líderes do PT estão presos.

Em seguida, foram mostrados moradores de Canarana se lamentando por não terem recebido casas prometidas dentro do convênio firmado entre o Instituto Brasil e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

Segundo a reportagem da revista, campanhas eleitorais do PT foram alimentadas com recursos que deveriam ser investidos na construção de casas em 18 municípios baianos.

A campanha de Rui, por sua vez, relacionou Dalva ao DEM e à gestão do prefeito ACM Neto. Afirmou que Dalva foi contratada em 2005 pelo governo Paulo Souto, embora o contrato investigado pelo MP baiano tenha sido firmado já no governo Wagner.

O programa do PT também disse que Dalva responde a 17 processos na Justiça e questionou como ela conseguiu, com os bens bloqueados, dinheiro para viajar para a Europa, de onde só pretende voltar “após as eleições”.

Em entrevista à Veja, ela disse que tem “receio daquilo que eles podem fazer comigo e com a minha família”. Segundo nota da campanha de Rui, a presidente da ONG excluiu seu perfil pessoal no Facebook, no qual se “apresentava como funcionária da Prefeitura de Salvador”.

A prefeitura, no entanto, informou que Dalva foi chefe de gabinete de um órgão municipal durante a gestão de Lídice da Mata (PSB) e deixou o quadro de funcionários do município em novembro de 1996.

Na segunda-feira, o governador Jaques Wagner afirmou, em entrevista à Record Bahia, que a oposição “comprou” a matéria da Veja. Candidato ao Senado da chapa oposicionista, Geddel Vieira Lima (PMDB) disse que Wagner não deveria tentar “colocar no colo dos outros o depoimento de uma militante histórica do PT”.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Elmar Nascimento (DEM) afirmou que o grupo iniciará hoje a coleta das 21 assinaturas necessárias para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Eis o desafio: em campanha, a maioria dos deputados está no interior.

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