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Chefe da Casa Civil aponta mentiras de Marli e sugere prisão para a sindicalista

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Amanda Martimon

O chefe da Casa Civil do governo de Brasília, Sérgio Sampaio, repudiou, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti, no fim da tarde desta quinta-feira (21), denúncias feitas pela presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde na Câmara Legislativa. Para ele, a sindicalista mentiu ao acusar o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a esposa Márcia de participar de um esquema de pagamento de propina.

“Quem pratica corrupção tem que sair preso, assim como quem vai diante de uma CPI e falta com a verdade”, avaliou. Segundo Sampaio, Marli Rodrigues não apresentou nada que comprovasse a denúncia de corrupção nem nomes de servidores que pudessem estar envolvidos. “Esse governo não compactua com corrupção. Essa é a orientação do governador. É uma prática abominável. Se tiver denúncia séria, tomamos todas as providências”, acrescentou, endossando a indignação demonstrada mais cedo pelo governador Rodrigo Rollemberg.

Sampaio apontou como exemplo a denúncia de uma suposta irregularidade na manutenção de veículos na Secretaria de Saúde. “Não existe contrato da Saúde. Toda a manutenção da frota do governo foi licitada em março de 2015, pela Secretaria de Planejamento.” Ele explicou que, com essa medida, o governo está gastando 70% a menos do que a gestão anterior.

Na entrevista, Sampaio reforçou que o governador acionou órgãos de controle e de fiscalização do governo do DF, como a Controladoria-Geral e a Polícia Civil. O pedido de investigação também foi encaminhado ao Ministério Público do DF e Territórios.

Mais cedo, no anúncio dos resultados do programa Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida, o governador Rodrigo Rollemberg refutou as acusações da presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde, Marli Rodrigues. “Com pessoas assim, vamos dialogar na Justiça, e eu tenho certeza de que ela vai pagar muito caro pelas informações difamatórias e caluniosas que fez hoje na CPI.”

Rollemberg disse que enfrenta “interesses milionários” para reformular a Saúde. “Estamos realizando licitações na área hospitalar, que há mais de dez anos não tínhamos, e na área de vigilância, que há mais de quatro anos não ocorria”, exemplificou.

Reação às OS’s – O chefe da Casa Civil não descartou a possibilidade de que as “denúncias vazias” tenham sido articuladas para impedir mudanças na gestão da Saúde em Brasília.

“Estranhamos que isso aconteça no meio da discussão [de contratos de parceria com organizações sociais — OSs]. Queremos mudar o modelo para melhorar. Para gastar menos com maior eficiência.” Ele citou o Hospital da Criança como um caso de sucesso de administração por OS.

Sampaio reconheceu que a saúde pública em Brasília tem problemas e que os gastos com pessoal comprometem a qualidade do serviço. “É um momento muito ruim, 81% dos recursos são para pagamento de servidores. Sobra muito pouco para manutenção, custeio e investimento”, explicou. “Nessa lógica, buscamos outra saída.”

Agência Brasília

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