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Rivalidade na rua

Chegada do hatch Cruze balança mercado dos médios

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Autor/Imagem:


Igor Macário

A chegada ao País da nova geração do hatch Cruze, que manteve o “sobrenome” Sport6, balançou o cenário dos médios. Bem diferente do modelo anterior, o Chevrolet disse a que veio e de cara ganhou o comparativo com os principais rivais.

O conjunto equilibrado é a maior qualidade do novato, que tem o maior espaço interno do trio, motor 1.4 turbo moderno, um eficiente câmbio automático de seis marchas e um ótimo pacote tecnológico na versão de topo, LTZ. Por R$ 113.090, esse argentino tem itens como monitor de ponto cego, de faixa de rolamento e da distância em relação ao carro da frente que avisa sobre risco de colisões.

O Golf, segundo colocado do comparativo, até oferece itens semelhantes, mas a maioria é opcional. Em nível mais próximo de equipamentos, a versão Highline 1.4 do Volkswagen salta dos já salgados R$ 106.950 para astronômicos R$ 135.607 com o pacote Premium. Embora traga até controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, essa é a única configuração do paranaense com itens como câmera traseira e central multimídia com tela de 8”, por exemplo, ambos de série nos rivais.

Por R$ 109.400, o Focus Titanium Plus acabou ficando em último, embora tenha bom conjunto e seja o mais barato dos três. O problema é a menor oferta de itens de segurança ativa. Feito na Argentina, o hatch traz apenas frenagem automática em baixas velocidades. O arsenal de sensores do Cruze e o prático ACC do Golf (opcional) não estão disponíveis no Ford.

Diferentes. Cada um desses hatches tem comportamento distinto ao volante. No Cruze e no Golf, as respostas são bem diretas graças aos motores turbinados. Aliás, o Volkswagen tem as reações mais “elétricas” à pressão no acelerador.

O torque aparece mais cedo que no Cruze e faz o Golf disparar quando provocado. O novo hatch da Chevrolet também anda muito bem, mas entrega força de modo mais suave, privilegiando o conforto ao rodar.
Os dois têm câmbio automático muito bons, mas o do Cruze poderia ter opção de mudanças de marcha no volante, que adicionaria praticidade. A transmissão do Golf, inclusive, quase não deixa saudade da antiga caixa de dupla embreagem.

E é justamente esse sistema o “calcanhar de Aquiles” do Focus. Indecisa nas mudanças, a caixa costuma titubear quando o motorista pisa fundo no pedal da direita e mascara as boas prestações do conjunto. A favor, o Ford tem o melhor acerto de suspensão desse trio.

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