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Guerra engatilhada

China exige que EUA retire mísseis da Coreia do Sul

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O Ministério das Relações Exteriores da China cobrou nesta quarta-feira (26) que Estados Unidos e Coreia do Sul encerrem as ações que “agravem as tensões” com a Coreia do Norte e removam o sistema de segurança antimísseis Thaad, que começou a ser instalado nesta quarta, 26. Para Pequim, o gesto de Washington só agrava a crise na península sul-coreana e alimenta cada vez mais os riscos de uma Terceira Guerra Mundial.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou, durante um encontro com seu homólogo alemão Sigmar Gabriel, em Berlim, que é “grande” o perigo de uma guerra na Península da Coreia. “É um pavio de pólvora que, se aceso, se alastrará por topdo o mundo”, advertiu.

Em coletiva de imprensa, o chanceler chinês criticou tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Norte e pediu para os dois países “esfriarem” as tensões. “A segurança e a estabilidade estão muito frágeis agora, e o perigo de um novo conflito a qualquer momento é grande”, disse.

Na madrugada desta quarta, militares norte-americanos iniciaram a instalação de sistemas antimísseis em Seongju-gun, no centro da Coreia do Sul, provocando protestos de Pequim. “A China pede com força a EUA e Coreia do Sul que parem as ações que piorem as tensões regionais e danifiquem os interesses de sua segurança estratégica”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Por outro lado, Wang Yi declarou que os recorrentes testes nucleares e balísticos de Pyongyang são uma “clara violação das resoluções das Nações Unidas”. “Por isso, convidamos todas as partes a serem prudentes”, acrescentou.

No último dia 14 de abril, o mesmo ministro havia dito que uma guerra na Península da Coreia podia “começar a qualquer momento”, após a escalada na tensão entre Washington e Pyongyang, com trocas de ameaças e exercícios militares em tom de intimidação.

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