Curta nossa página


Com 2 mil 400 casos, Brasília redobra os cuidados contra dengue

Publicado

Autor/Imagem:


Os casos de dengue no Distrito Federal somam, nos quatro primeiros meses deste ano, 2.403 registros. O número fez com que a Subsecretaria de Vigilância à Saúde intesificasse as ações de combate aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e da chikungunya, e mantivesse o DF em alerta. Em todo o ano de 2014, foram confirmados 3.844 casos de dengue. Participam das ações o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Exército.

Levantamento feito pelo órgão mostra que das 31 cidades e bairros do DF, 20 apresentaram índice de alerta e duas têm risco de surto da doença. Recanto das Emas, Vila Planalto, Sobradinho, Park Way, Gama e Candangolândia apresentaram áreas com índice de risco de surto da doença. Amanhã, 100 militares do Corpo de Bombeiros visitarão casas na cidade de Candangolândia. A expectativa é que mil residências sejam vistoriadas.

Nesta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros reuniu crianças que estudam na rede pública. No encontro, elas assistiram peça de teatro e palestras sobre como acabar com os focos do mosquito.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton Esteves, explica que toda a corporação está envolvida na ação, mas cerca de 100 militares estão nas ruas das cidades e bairros DF que apresentam maior incidência de focos para conscientizar os moradores. Ele informou que são mais de 20 mil casas visitadas em toda a capital.

“Os recipientes que acumulam água são o tipo de foco mais encontrado no DF. Então, deixamos esse pedido à população: cuidem dos seus quintais para que a gente evite essa proliferação. A participação da comunidade é fundamental nesse processo. Contamos com todos para termos êxito nesse combate”, destacou o coronel.

Cândida Silva, professora da Escola Classe 3 do Núcleo Bandeirante, acompanhou os estudantes durante o evento e elogiou a iniciativa. “As crianças, quando têm acesso a essas informações, servem como disseminadoras para a família. Assim, passam a alertar [os pais e parentes] e ter mais cuidado com o acúmulo de água em casa.”

Sayonara Moreno, ABr

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.