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Fiat

Mobi ganha versão com novo câmbio automatizado

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Thiago Lasco

A Fiat apresentou a linha 2018 do subcompacto Mobi. A principal novidade é a introdução de um câmbio automatizado inédito, batizado de GSR-Comfort (Gear Smart Ride Comfort), disponível apenas no catálogo Drive, em conjunto com o motor 1.0 Firefly de três cilindros e até 77 cv. Nessa configuração, a tabela do Mobi é de R$ 44.780.

A nova transmissão tem cinco marchas e promete trocas mais suaves e rápidas que as da antiga caixa Dualogic, que continuará equipando outros modelos da marca. De acordo com a Fiat, com ela o Mobi tem consumo urbano de 14 km/l de gasolina, o que faz dele o modelo 1.0 mais econômico do País (o VW Up 1.0 TSI tem média urbana de 13,8 km/l). Esse mesmo câmbio também será oferecido como opção para o Uno com o motor Firefly de 1,3 litro.

A gama do Mobi foi simplificada, com a eliminação das versões com o aposto “On”. Os itens de conectividade continuam sendo oferecidos em pacote para as versões Easy, Like e Way – mas deixam de integrar o nome da respectiva versão, o que estava confundindo os consumidores.

Os conjuntos mecânicos não mudaram: as opções Easy, Like e Way continuam usando o velho motor 1.0 Fire de quatro cilindros e até 75 cv, enquanto o tricilíndrico Firefly é exclusivo das opções Drive e Drive GSR.

Os preços da linha Mobi são os seguintes:
– Mobi Easy: R$ 33.700 (15% de participação no mix do modelo)
– Mobi Like: R$ 39.190 (40%)
– Mobi Way: R$ 40.650 (15%)
– Mobi Drive: R$ 40.650 (20%)
– Mobi Drive GSR: R$ 44.780 (10%)

O subcompacto já teve 38 mil unidades emplacadas, o que corresponde a cerca de 3.500 carros mensais. A meta da Fiat para 2017 é chegar a 50 mil exemplares, aumentando o ritmo para 4.500 por mês.

Impressões – A nova caixa automatizada GSR tem operação por botões no console e também por borboletas no volante, que permitem ao condutor trocar as marchas manualmente. É possível escolher entre os modos manual, com as trocas feitas apenas pelas aletas, ou automático – mesmo nessa opção, é possível interceder nas trocas por meio das aletas.

Há ainda um modo Sport, que aumenta a sensibilidade aos comandos do acelerador e tende a promover as trocas de marcha em giro mais alto. Ao mesmo tempo em que proporciona alguma sensação de maior agilidade (ele até deixa o ronco do motor mais encorpado), esse modo “esportivo” tem algumas falhas, especialmente na passagem da segunda para a terceira marcha, que ocorre com certa demora, “amarrando” o carro. Nesse caso, a falha pode ser corrigida rapidamente pelo uso da borboleta para fazer a troca manual.

Em percurso urbano, a nova transmissão demonstrou evolução diante da antiga caixa Dualogic, com mais suavidade e sem os solavancos de outrora. A opção mais confortável para o dia a dia é usar o modo automático como padrão, e recorrer às borboletas quando necessário, seja para imprimir um ritmo próprio de condução em certos momentos, seja para corrigir os eventuais lapsos nas trocas. Dá inclusive para reduzir duas marchas de uma vez com rapidez (“kick down”) quando necessário.

A nova caixa automatizada pode ser um empurrãozinho providencial, se não nas vendas do Mobi (já que espera-se apenas 10% de participação no mix), ao menos na sua imagem, tornando-o uma opção lembrada e considerada por um número maior de consumidores. Afinal, uma opção sem pedal de embreagem deu impulso semelhante ao Toyota Etios, tirando-o do ostracismo (a opção X com motor 1.3 e câmbio automático parte de R$ 48.365).

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