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Casa alegre

Cores e texturas fazem a diferença na repaginação

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Autor/Imagem:


Natália Mazzoni

Um lugar vibrante, como a personalidade de sua moradora. Quando o arquiteto Robert Robl foi contratado para repaginar os 100 m² deste apartamento na Bela Vista ele sabia bem que teria que ousar. Cores e texturas exaltadas eram mais do que bem-vindas. Eram uma das exigências. “Minha cliente queria um lugar alegre, para cima. É sempre um desafio colocar esse programa em prática. As chances de pecar pelo excesso são razoáveis”, diz Robl.

Assim, antes de reformular a decoração, o arquiteto tratou de resolver alguns problemas estruturais, como a área reduzida da cozinha que dividia espaço com a área de serviço. “A solução foi realocar a área onde antes existia um pequeno quarto e liberar espaço na cozinha”, explica. Fora isso, o piso do imóvel foi trocado por laminado que imita madeira.

Reforma feita, o arquiteto partiu para as mudanças esperadas pela moradora. A sala de estar ganhou papel de parede colorido e estampado. Para que as outras cores que viriam depois também brilhassem na decoração, o arquiteto optou por usar um fundo neutro, construído com preto, cinza e branco. “Aqui está a maior dica para quem quer trabalhar com cores: crie uma base neutra, até mesmo toda branca, e depois carregue nos tons dos acessórios”, diz.

Junto ao papel de parede da sala, a poltrona que antes era da avó da moradora ganhou tecido novo, verde. A cadeira de balanço DAR, um ícone do design assinado pelos irmãos Charles e Ray Eames, ganhou pegada contemporânea, em pink. Acessórios como almofadas vieram completar a cartela de cores. “Para não carregar demais, escolhemos o cinza escuro para a marcenaria que apoia a TV. Junto à parede escura, o móvel quase desaparece”, explica Robl.

A cozinha, um dos pontos mais neutros do projeto, foi revestida com azulejos brancos retangulares. “Para que ela não destoasse tanto, adotamos alguns pontos de cor, como o vermelho, que aparece na mesa para refeições.”

Como o ambiente é o mais pessoal da casa, no quarto principal o arquiteto não economizou em ousadia. “Decidimos pintar a parede com um azul forte, vibrante. Assim, o preto do armário, onde fica embutida uma penteadeira, se fez ainda mais presente. No fim das contas, creio que chegamos onde ela queria: um apartamento de personalidade”.

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