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Crise ronda empresas e pedido de recuperação judicial bate um recorde de 10 anos

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Marli Moreira

De janeiro a maio deste ano houve 755 solicitações de recuperação judicial, total 95% maior do que o registrado em igual período do ano passado (387), segundo a pesquisa do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. O volume é o mais elevado para o período desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências, em junho de 2005.

A grande maioria dos pedidos (433) refere-se a micro e pequenas empresas, vindo, depois, empresas de médio porte (198) e grandes empresas (124).

Na comparação com abril, os requerimentos de recuperação judicial acusaram aumento de 13,6%, ao passar de 162 para 184 pedidos. Em relação a maio do ano passado, houve alta de 87,8% (de 98 para 184). O maior volume foi de micro e pequenas empresas, com 106 requerimentos, seguidos pelas médias empresas, com 49, e as grandes com 29.

Para os economistas da Serasa Experian, esse avanço se deve ao “atual quadro recessivo, que já vem se arrastando por dois anos”. Eles lembram que “as dificuldades na obtenção de crédito têm prejudicado a solvência financeira das empresas, levando os pedidos de recuperação judicial a recordes históricos recorrentes”.

Falências – No acumulado de janeiro a maio, os pedidos de falência aumentaram 5,5%, totalizando 674 processos. Os requerimentos em torno das micro e pequenas empresas somaram 341 ; os de médias empresas, 174 , e grandes empresas, 159.

Em maio sobre abril, o movimento foi 14,4% superior com 151 requerimentos e, na comparação com maio do ano passado, foi verificada alta de 11%. Os pedidos referentes a micro e pequenas empresas atingiram 70 ações; das médias (44) e das grandes (37).

Agência Brasil

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