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Crise se acentua cada vez mais e faz Brasília viver clima de pânico

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A cada semana acentuam-se as incertezas quanto ao futuro próximo do nosso Brasil. Os sinais negativos estão bem à vista: inflação passando de 10%, desemprego assustando, juros na estratosfera, dólar ultrapassando os quatro reais, o governo cada dia mais empobrecido com a fuga da arrecadação de impostos.

Os brasileiros, em sua grande maioria, não acreditam mais que a presidente Dilma Rousseff tenha capacidade de reverter esse caos.

O Congresso Nacional caminhando para agravar mais ainda as crises que dominam as áreas da política, da economia e da ética. E ganhando força o movimento que quer defenestrar a presidente Dilma do comando do governo.

É visível que o clima reinante em todos os segmentos da sociedade brasileira está à beira do pânico.

Por conta das crises que já paralisam vários setores produtivos do Brasil, o governo Dilma Rousseff está sem nenhuma credibilidade.

Está sem rumo, totalmente perdido. Semelhante a uma biruta de aeroporto, com os rumos ficando ao sabor do vento. A presidente Dilma, ao mesmo tempo em que enfrenta as crises, está correndo o risco de ser afastada do Palácio do Planalto por duas graves acusações.

Uma de ter usado recursos roubados da Petrobras na sua campanha de reeleição, em 2014. A outra acusação são as pedaladas fiscais no fim do seu primeiro governo para esconder rombos em programas sociais com objetivos eleitorais. Isso afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essas duas questões estão próximas de serem decididas no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal de Contas da União.

Já são 18 os pedidos protocolados na Câmara dos Deputados querendo a abertura de processo para declarar o impeachment da presidente Dilma. Os partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS e Solidariedade), concentraram seu apoio, porém, no pedido formulado por um dos fundadores do PT, o ex-deputado e jurista Hélio Bicudo, juntamente com o ex-ministro da justiça Miguel Reale Junior.

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, deverá definir, neste final de semana, o roteiro da tramitação dos pedidos de afastamento da presidente.

O ex-presidente Lula entrou em ação, pedindo ao deputado Eduardo Cunha para que não contribua para o êxito de tais pedidos. Na avaliação de Lula, uma vez iniciado o processo de impeachment, poderá repetir-se o que aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor, o povo reunido defronte ao Congresso Nacional gritando “Fora Dilma”.

A presidente reiterou, em várias oportunidades, que está sendo vítima da tentativa de um golpe por parte da oposição. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, contra-atacou afirmando que “golpe é utilizar dinheiro do crime ou da responsabilidade fiscal para obter votos”.

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