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Dupla presa com contrabando de 108 mil maços de cigarros

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira 16 dois homens suspeitos de contrabando e apreendeu 108 mil maços de cigarros paraguaios em dois depósitos em Águas Lindas de Goiás. Segundo o delegado Luiz Henrique Dourado Sampaio, o produto era vendido para atacadistas da região e abastecia as regiões de Ceilândia e Brazlândia. A ação ocorreu em parceria com a Receita Federal. Um carro que era usado para transportar o material também foi apreendido.

A Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) começou a investigação há dois meses, com a detenção de comerciantes que vendiam o produto em estabelecimentos como bares e padarias. A partir deles, a polícia conseguiu chegar até o principal suspeito de ser o fornecedor dos cigarros.

Nesta segunda, agentes passaram a monitorar durante todo o dia a casa do homem. De acordo com Sampaio, para se certificar de que o espaço funcionava como ponto de comercialização do produto, policiais abordaram uma pessoa que deixava o local em um carro. Com ele, foi encontrada uma caixa com 500 maços de cigarro.

Os agentes então entraram na casa do suposto fornecedor, onde encontraram 35 caixas do produto, com 18 mil cigarros. Segundo o delegado, a polícia foi com o suspeito até o principal depósito dele, em outra casa alugada em Águas Lindas. No local, a polícia apreendeu 171 caixas do produto, com 85,5 mil maços de cigarro.

O suspeito foi preso e encaminhado para a Papuda. A fiança dele foi arbitrada em R$ 30 mil, valor que, segundo o delegado, não havia sido pago até a publicação desta reportagem. O outro suspeito, preso comprando uma caixa da mercadoria, pagou fiança de R$ 300 e foi liberado. Ambos vão responder por contrabando, cuja pena é de dois a cinco anos de prisão. A mercadoria será destruída e o carro será encaminhado para um depósito.

“É um cigarro de baixa qualidade. As informações que temos é que eles adicionam material para que o cigarro renda mais, como pó de borracha e pó de serragem. O cigarro brasileiro custa R$ 5, R$ 6. No cigarro paraguaio, eles pagam R$ 0,70 e vendem a R$ 3 a carteira”, disse o delegado. Com a venda do produto apreendido, a polícia estima que o suspeito iria faturar em torno de R$ 80 mil.

O delegado afirma que a prisão de contrabandistas é importante para evitar que eles se tornassem financiadores do crime organizado. “Muitos traficantes estão migrando para o contrabando de cigarro porque a lucratividade é igual”, diz. “Se não combate, eles acabam fazendo muito dinheiro e ficam em condições de se estruturar, de forma a ter testa de ferro e corromper servidores públicos.

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