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Entra, Humberto, fica a vontade, mas a cadeira na Câmara será de Chagas Freitas

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José Escarlate

Durante as tratativas políticas para eleger o novo governador do Rio de Janeiro, esteve em primeiro plano a promessa do então candidato, Chagas Freitas, de apoiar por baixo dos panos o nome de Humberto Barreto a uma cadeira na Câmara Federal.

Chagas garantia para Humberto, pré-candidato da Arena, coisa em torno de 200 mil votos. As negociações tiveram a participação de Golbery e do seu lugar-tenente, Heitor Ferreira. Com isso, Humberto teria uma das maiores votações do Rio, podendo levá-lo, inclusive, a almejar um ministério importante.

Humberto Barreto deixou a presidência da Caixa Econômica Federal e, junto com Heitor, reunia-se na casa do deputado Francisco Studart, alinhavando sua campanha. Os jornais de Chagas Freitas – O Dia e A Notícia – passaram a criar matérias favoráveis ao ex-secretário de imprensa de Geisel.

A coisa começou a incomodar outros candidatos. Um deles, Célio Borja, sentindo a penetração de Humberto Barreto em suas bases, foi queixar-se no Palácio do Planalto. O presidente vetou a trama e o sonho de Humberto de ser deputado foi abortado. Chagas Freitas foi eleito e Humberto Barreto ficou na saudade.

PV

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