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Canto do bem

Esquerda canta Lula, ladrão, que roubou nosso coração

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Carolina Paiva, Edição

O Carnaval está batendo nas nossas portas. Irreverência, sacanagem, vale tudo. E como não poderia deixar de ser, Lula está em todas. Mas o Lula do Bem. Um dos exemplos é o bloco oficial da esquerda paulistana que leva sua folia vermelha mais uma vez ao centro de São Paulo.

No domingo, 19, depois de mais de quatro horas parado na rua Fernando de Albuquerque, o Bloco Soviético seguiu para a rua Augusta, onde os foliões seguiram o trio elétrico adornado pela tradicional bandeira com a foice e o martelo. Gritos de “fora, Temer” e “ei, Doria, vai tomar no c*” se misturavam às versões carnavalescas de cânticos comunistas tocadas pelo bloco.

As palavras de ordem contra o presidente estavam presentes também em adereços como broches vendidos na hora. Eles ajudavam a compor o visual constituído de todo o tipo de ícones socialistas, da bandeira de cuba até bonecos de Lênin e Rosa Luxemburgo.

“Lula, ladrão, roubou meu coração” e “Dilma, guerreira, do povo brasileiro” foram cantados por alguns grupos em meio à folia, que também recebeu pessoas sem o visual comunista e vindas de outros blocos.

“Quantos anos você tem? 35? Eu tenho mais de 50. Na luta sempre, companheiro”, diz o folião mais velho, e vestindo vermelho, para o rapaz que ostenta uma enorme tatuagem da foice e do martelo no braço direito.

O final do desfile teve ainda críticas à Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), por não ter fechado as ruas adequadamente, e ao secretário de cultura pela “pachorra” de apagar os grafites e alterar o trajeto do bloco. E, para terminar, um grande “fora, Temer”.

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