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Exército da Venezuela ocupa Pepsi e Nestlé para o povo comer

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Tropas venezuelanas ocuparam um complexo de armazéns em Caracas utilizado pela gigante local de alimentos Empresas Polar, a Nestlé e a Pepsi para distribuir comidas e bebidas, disseram funcionários e representantes das companhias nesta quinta-feira.

O movimento segue meses de acusações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que a Polar, maior empregadora privada do país, está trabalhando para sabotar a economia. A empresa nega.

O antecessor de Maduro, Hugo Chávez, expropriou vários armazéns da Polar, em alguns casos, argumentando que o espaço deveria ser usado para construir casas para os pobres.

Cerca de 50 funcionários protestaram dentro do complexo, incluindo no topo de uma torre de água, com terceirizados se juntando a eles em solidariedade no lado de fora, num bairro pobre no oeste de Caracas.

“Se nós não trabalhamos, nós não comemos”, disse Carlos Muñoz, motorista de caminhão, de 43 anos, um funcionário terceirizado da Polar. Ele transporta comida e bebida do armazém para lojas e distribuidoras.

“Não há comida na Venezuela e agora eles fazem isso! Como as pessoas vão comer?”

Funcionários disseram que dezenas de soldados da Guarda Nacional e da polícia tomaram o edifício na quarta-feira à noite. Soldados da Guarda Nacional permaneciam dentro do complexo. Pichações nas paredes diziam “Não à expropriação”.

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