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Igreja na Paraíba proíbe padres políticos de celebrarem missa

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Uma norma publicada na segunda-feira (21) pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, determina que padres envolvidos em política partidária sejam suspensos do uso de Ordens na Circunscrição Eclesiástica da Arquidiocese da Paraíba e, com isso, sejam impedidos de celebrar sacramentos, principalmente missas.

Os padres candidatos não vão poder exercer o ministério presbiterial e cargos eclesiásticos. Caso sejam eleitos, a Ordem continuará suspensa durante todo o período do mandato. A norma abrange apenas a área da Arquidiocese da Paraíba.

O arcebispo também enfatiza que os políticos não devem fazer da igreja cabo eleitoral. “Constata-se que há pessoas ligadas tanto às pastorais quanto a movimentos populares cuja tendência é agir como cabos eleitorais de alguns partidos políticos. Esses podem assumir projetos que, por vezes, são contrários aos valores e aos princípios defendidos pelo direito natural e pela ética e moral cristã, por exemplo na questão do aborto, invasão de terra e casamento gay”, diz o texto.

A norma da Arquidiocese da Paraíba ainda lembra que o Código de Direito Canônico impede que padres assumam cargos públicos e se envolvam com partidos políticos e associações sindicais. Segundo o documento, a determinação é baseada na norma de 2003 dos bispos da Regional Nordeste 2, que é contrária à participação de padres em disputas de cargos políticos.

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