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Míssil judeu atinge escola da ONU e mata crianças e servidores

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uncionários das Nações Unidas morreram no ataque contra uma escola da ONU em Gaza, informou nesta quinta-feira o secretário-geral Ban Ki-moon.

“Há vários mortos, entre eles mulheres, crianças e funcionários da ONU”, declarou Ban em Erbil (Iraque), segundo um comunicado divulgado pela ONU.

Ban se declarou consternado com o ataque “cujas circunstâncias ainda não estão claras”.

Ele lançou um novo pedido a todas as partes “que respeitem suas obrigações no que diz respeito às leis humanitárias internacionais e respeitem a vida dos civis, a inviolabilidade dos locais da ONU e suas obrigações para com os trabalhadores humanitários”.

Quinze palestinos morreram no ataque contra a escola na região em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, onde vários palestinos estavam refugiados.

O porta-voz da agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Chris Gunness, explicou à AFP que tentou em vão organizar uma trégua para evacuar o edifício.

“As coordenadas precisas deste edifício em Beit Hanoun tinham sido formalmente fornecidas para o exército israelense”, ressaltou Gunness.

“Nós passamos a maior parte do dia tentando negociar e organizar uma trégua para permitir que os civis, incluindo o nosso pessoal, deixassem o local”, lamentou à AFP. “Isso não foi concedido. As consequências são trágicas.”

Na terça-feira, outra escola da ONU que acolhia refugiados foi atingida por disparos israelenses sem causar vítimas, no campo de refugiados de al-Maghazi (centro do território).

Segundo os serviços de emergência palestinos, o número de mortos da operação “Barreira de Proteção”, lançada em 8 de julho na Faixa de Gaza, passa de 780 palestinos em sua grande maioria civis, o que tem provocado críticas crescentes contra Israel.

Trinta e dois militares e dois civis israelenses, assim como um trabalhador agrícola tailandês, perderam a vida.

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