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Os riquinhos

Muito dinheiro na mão de quem gosta não é vendaval

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Vancléia Gino, Edição

Há um aumento de 596 mil novos milionários de 2015 para 2016 – ou seja, o total de pessoas nessa classe passou de 32,3 milhões para 32,9 milhões. Isso tudo, entretanto, significa maior concentração de riqueza, já que, de acordo com os dados, a desigualdade econômica segue em crescimento. Observa-se um acúmulo de mais de 50% do dinheiro mundial nas mãos de cerca de 1,0% da população.

Conforme ilustram os dados do levantamento feito pelo banco Suíço Credit Suisse, o que gerou concentração de renda foi a crise mundial de 2008 – os mais ricos, nessa época, possuíam cerca de 45% da riqueza mundial, esse percentual subiu para 49,6% em 2015 e para 50,8% em 2016.

No Brasil a forte desigualdade de renda também é uma triste realidade. O Credit Suisse apontou que o país tem 172 mil milionários e cerca de 245 mil adultos dentro da camada de renda representante de 1,0% do patrimônio mundial. O vice-presidente do Banco BMG reporta que para pertencer a classe de 1,0% dos mais ricos, é preciso ter uma renda anual de US$ 744 mil. Em contraste a isso, 24 milhões de habitantes brasileiros vivem com renda anual inferior a US$ 249.

O povo mais rico do globo é o suíço. A renda média deles, por adulto, chega a US$ 561 mil – o percentual de milionários do país chega a 12%. Em relação ao ano 2000, isso significa um aumento de 142%. O número de ricos também subiu consideravelmente nos últimos 15 anos – as 12,4 milhões de pessoas em 2000 nessa categoria, ganharam a companhia de outros 20 milhões de novos integrantes.

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