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Mulheres de Brasília adiam projeto de ter filhos para se dedicar ao estudo e profissão

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Jade Abreu

Muitas brasilienses estão priorizando os estudos e a carreira e adiando o projeto de maternidade.

Dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostram que, de 1996 a 2013, o número de mulheres entre 15 e 29 anos que engravidaram do primeiro filho caiu de 39% para 23%.

Enquanto isso, a porcentagem daquelas que concluíram mais de oito anos de estudo saltou de 69% para 97% entre 2000 e 2013.

Primeiro filho – Em 1996, 20,12% das crianças nascidas em Brasília eram de mães de 15 a 19 anos — em 2013, a quantidade caiu para 12,91%. A queda se repetiu para o grupo de 20 a 24 anos, com a diminuição em quase 10 pontos porcentuais.

As mães de 30 a 34 anos, que eram responsáveis por 14,93% dos bebês nascidos, passaram para 24,31%. O aumento também é percebido em mulheres de 35 a 39 anos: 5,58% das crianças nascidas eram de mães dessa faixa. O número, em 2013, passou para 12,86%.

Aumento da escolaridade – O levantamento revela um aumento da escolaridade entre as que tiveram filhos a partir dos 30 anos. Em 2000, 28,9% tinham de 12 anos ou mais de estudo — o porcentual cresceu para 71,67% em 13 anos.

Consequentemente, a quantidade de mães com até três anos de estudo caiu de 9,66% para 0,49% em relação ao mesmo período.

A escolha do parto – As mulheres com mais de 30 anos têm optado pelo parto cesáreo em vez do normal. Em 2000, a cesariana já correspondia à maioria (59,49%) dos partos, mas, em 13 anos, a quantidade saltou para 79,71%.

Segundo a Codeplan, à medida que as mães optam por ter filhos com mais idade, há maiores riscos para ela e para a criança, o que justifica a preferência em fazer o parto cesáreo.

Agência Brasília

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