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CPI da Saúde

Oposição lembra prisão de Gim e adverte Rollemberg

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Bartô Granja, Edição

A quebra dos sigilos bancário, telefônico e telemático do Instituto de Câncer Infantil e Pediátrico (Icipe) que administra o Hospital da Criança e é citado no escândalo das emendas dos distritais, foi vetada pela CPI da Saúde. O requerimento foi votado na reunião secreta da CPI da Saúde nesta quinta, 27.

Lira (PHS), Luzia de Paula (PSB) e Agaciel Maia (PTC), foram contra, derrotando os votos favoráveis de Wellington Luiz (PMDB) e Wasny de Roure (PT). Os três primeiros são aliados do Palácio do Buriti.

Wellington Luiz defendeu a necessidade da quebra de sigilo, sustentando que eles precisavam apurar supostas irregularidades, conforme sugestão de delegados que atuam na investigação da CPI.

Os parlamentares que rejeitaram a medida defenderam que não estavam seguros da conveniência da medida. Agaciel chegou a dizer que as organizações sociais poderiam abandonar a gestão do Hospital da Criança, prejudicando a população.

Presidente da CPI, Wellington Luiz acusou o Governo de Brasília de interferência no voto dos seus aliados. A afirmação provocou conflito entre os membros do colegiado. Wellington Luiz chegou a lembrar que “um ex-senador” do DF (no caso, Gim, Argello) foi preso recentemente por tentar obstruir trabalhos da CPI da Petrobras.

A reunião da CPI tinha por objetivo, também, ouvir o empresário Afonso Assad, presidente da Associação Brasiliense de Construtores (Abrasco), que foi gravado em vídeo participando de almoço com deputados distritais acusados de envolvimento em recebimento de propinas para aprovação de emendas beneficiando hospitais e clínicas privadas. Mas, garantido por habeas corpus, o depoente ficou em silêncio.

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