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Planalto quer usar saída de Cunha para tentar enterrar a ação do impeachment

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A saída de Eduardo Cunha do comando da Câmara dos Deputados, determinada pelo ministro Teori Zavascki, é o argumento que o Palácio do Planalto vai utilizar para mostrar que o pedido de impeachment não tem sentido.

“No mínimo, vamos suspender a tramitação do processo”, afirmou o líder do Governo no Senado, Humberto Costa, do PT de Pernambuco.

Costa decidiu apresentar questionamento neste sentido na reunião da comissão do Senado que debate o tema. Ele disse que a advocacia-geral da União pode acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido na mesma direção.

— O afastamento é uma decisão tardia, porém importante. A decisão comprova que ele praticou desvio de poder, desvio de finalidade, mas não só no processo no Conselho de Ética, mas também na aceitação do impeachment. Ficou patente que o pedido foi aceito como vingança porque o PT não aceitou blindá-lo no Conselho. Isso macula a decisão da Câmara e vamos pedir a suspensão do processo de impeachment, disse o senador petista.

A tese de que Cunha cometeu “desvio de poder” é um dos pontos que a defesa de Dilma vem apresentando desde a tramitação na Câmara. A tese do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, é que isso anula o processo desde sua origem. Cardozo, aliás, será ouvido pela comissão nesta quinta-feira para contrapor o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do processo.

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