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Rebecca, mimada, bateu o carro no Lago Sul, aprontou e acabou presa

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O nome é Julieta Rebecca Ribeiro de Araújo. O sobrenome é conhecido em Brasília, seja por se tratar da família do deputado distrital Cristiano Araújo (PTB), ou por pertencer a uma família de empresários que fatura milhões de reais no mercado de terceirização de mão de obra.

A verdade é que Juliana Rebecca (assim, com dois ‘cc’), ganhou notoriedade nas últimas horas não por sua figura de traços suaves estampada nas colunas sociais. Desta vez a irmã de Cristiano Araújo extrapolou. Embriagada, provocou um acidente no Lago Sul. E protagonizou cenas de manchete policial na fria madrugada de sábado 30 para domingo, 31 de maio.

Abordada por policiais momentos após o acidente, Rebecca esbravejou. Às autoridades, se negou a apresentar qualquer documentação – dela, do veículo. E também se recusou a fazer o teste do bafômetro. Mesmo sem saber de quem se tratava, os policiais foram gentis. Mas a irmã de Cristiano soltou a voz.

Disse que polícia por polícia, ela conhecia policial  muito mais importante. E ameaçou, com dedo em riste, quem dela se aproximava. Mas como paciência tem limite, Rebecca Araújo recebeu voz de prisão. E, algemada, foi levada à 10ª Delegacia Policial, no mesmo Lago Sul.

Toda a cena de bravata de Rebecca, devidamente filmada, foi relatada ao plantão da Polícia Civil. Na delegacia, a socialite, que se dizia mais autoridade que os policiais, enfim se identificou. Mas nem por isso deixou de ser recolhida a uma cela.


Rebecca teve direito a um telefonema. Acionou o irmão Cristiano. Logo depois chegou à delegacia uma autoridade policial lotada na Câmara Legislativa. A partir daí a história tem versões diferentes. Há quem sustente que o servidor requisitado para soltar a espevitada moça cobrou, na condição de advogado, honorários de 70 mil reais. Talvez seja verdade, porque o fato gerou inconformismo no meio policial.

Outra versão conta que os R$ 70 mil seriam o valor da fiança, para que Rebecca deixasse a fria cela da 10ª DP, desde que assinasse termos policiais etc etc.

Por fim, a verdade. Já nas primeiras horas da manhã da segunda-feira, 1º de junho, o diretor-geral da Polícia Civil, delegado Éric Sebba, entrou no circuito. Foi uma intervenção mais cirúrgica do que daquelas confiadas a médicos encarregados de tirar um tumor do cérebro de uma autoridade de verdade.

Foi por pouco, muito pouco mesmo, que Julieta Rebecca Ribeiro de Araújo, a quem os amigos íntimos chamam de dondoca, não foi conhecer a Colméia, nome dado ao presídio feminino de Brasília. Mas a irmã de Cristiano Araújo não está livre de tudo.  Vai responder em liberdade por embriaguez ao volante, desacato a autoridade e agressão a um policial no cumprimento do dever.

O irmão Cristiano, constrangido com todos os fatos, exigiu uma punição caseira. E Rebecca deve ser obrigada a escrever 100 vezes, em uma cartolina, que a época do ‘Você sabe com quem está falando’, passou. Faz tempo.

José Seabra, com informações de Ricardo Coimbra

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