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Rollemberg, de vilão a um bom moço, parece que ele tem um pouco

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De todos os governos que se passaram pelo Palácio do Buriti nos últimos três mandatos, observamos um problema frequente com as autoridades: a bipolaridade política. Essas variações comportamentais vêm fazendo com que eles fiquem desacreditados, ou até mesmo, como se suspeita, de deformidade de caráter.

Com o governador Rodrigo Rollemberg a coisa não será diferente. Em poucos meses de mandato, a administração desse socialista mais parece um ioiô. Como aquele brinquedo de criança que vai e volta, Rollemberg vai e volta em suas decisões.

Tudo bem que as frases do tipo “eu costumo voltar atrás” e “não tenho compromisso com erro”, ditas pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, podem ter sido fantásticas, mas deveriam ser aplicadas quando o mal feito ataca logo o núcleo da situação, que é o povo?

Essa semana o governador acordou de bom humor. Depois de promover algumas maldades básicas, Rollemberg resolveu passar a régua e voltar a ser uma pessoa humana. Começou comprando as 170 cadeiras adaptadas para os atletas paraolímpicos, provavelmente tentando encobrir o desgaste após a violência praticada pela Agefis contra um cadeirante em Vicente Pires. O jeito foi o governador tentar se retratar com a maioria e ainda prometer que Brasília será um exemplo em acessibilidade. Se o governo for exemplo nas atitudes já ficaremos um pouco sensibilizados.

As boas ações da semana não pararam por aí. O governador visitou moradores de rua num encontro realizado no Centro POP da Asa Sul, e lá o discurso não foi diferente: “Tenho consciência de que precisamos intensificar as políticas públicas e que o Estado foi omisso em relação a essas pessoas ao longo dos anos. Estou convencido de que a capital do Brasil tem que se tornar referência nacional no combate à desigualdade”, discursou Rollemberg.

A semana de boas ações sociais terminou com a visita ao futuro Restaurante Comunitário do Sol Nascente, que será o primeiro a oferecer três refeições por dia.

A paz reinou, mas não se sabe se será duradoura ou um mero armistício. A visão situacional deve priorizar o lado social do problema sempre, principalmente em se tratando de ações drásticas, e não apenas em situações atemporais.

A expectativa é a de que Rodrigo Rollemberg acerte o passo. E que, dando continuidade a ações de interesse da sociedade, faça um governo para todo o Distrito Federal, e não um mero Governo de Brasília.

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