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Déficit em março

Tesouro tem rombo de 11 bilhões, o maior em 21 anos

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Mariana Branco

O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou em março déficit primário de R$ 11,061 bilhões no mês passado. É o maior resultado negativo para meses de março desde o início da série histórica do governo, em 1997.

Com o resultado de março, o déficit primário acumulado no primeiro trimestre de 2017 soma R$ 18,297 bilhões, também o pior da história para o período.

Em março, as receitas líquidas caíram 1,4%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação ao mesmo mês do ano passado. As despesas totais aumentaram 1,6%, descontado o IPCA.

Nos três primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real (descontada a inflação) de 5%; e os gastos, queda real de 4,9%.

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As despesas com a Previdência Social acumulam alta de 5,2% acima da inflação no primeiro trimestre deste ano. Os gastos com o funcionalismo público subiram 7,1% no mesmo período.

Investimentos – Nos três primeiros meses do ano, os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal programa federal de investimentos, totalizaram R$ 3,486 bilhões, queda real de 68,7 % em relação aos R$ 11,138 bilhões gastos no mesmo período do ano passado.

Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo federal, os gastos somaram R$ 235,8 milhões no primeiro trimestre, valor 86,2% inferior ao R$ 1,708 bilhão investido no programa nos três primeiros meses do ano passado, também descontada a inflação pelo IPCA.

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