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Arejado

Tons vibrantes dão ares de alegria e jovialidade a apê

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Autor/Imagem:


Marcelo Lima

Quem visita este apartamento duplex de 82m², localizado no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro, não tem ideia da transformação que se operou no imóvel nos últimos meses. De uma obscura unidade residencial, construída na década de 1930, ele resplandece hoje, arejado e luminoso, frente a dois cartões postais que lhe servem de entorno: os morros do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar.

“A planta era toda dividida. Embaixo existiam nada menos que cinco salas, além de janelas escondidas, forro rebaixado. Então, a ideia que norteou o projeto foi de derrubar tudo para aproveitar ao máximo o espaço e deixar a luz entrar”, conta o autor da reforma, o arquiteto francês radicado no Brasil, Jean de Just.

Desde o início, a luminosidade intensa foi um dado fundamental. “Por se situar em uma esquina, o imóvel já era naturalmente favorecido no quesito, mas, sem dúvida, que a reabertura das janelas, a retirada do forro para liberar o pé-direito e a adoção de uma palheta de cores leves e refrescantes ampliou bastante as condições de reflexão” comenta Just, que em todas as etapas trabalhou plenamente afinado com a moradora do imóvel, uma advogada solteira.

“Ela queria um apartamento a meio caminho entre o trabalho, no centro da cidade, e as praias da zona sul. Trata-se de uma mulher que gosta de receber, de cozinhar para os amigos. Desde o início ela deixou bem claro que não queria uma casa para a vida inteira. Seria para viver aqui e agora e, quando chegasse a família, ela mudaria. Isso facilitou as coisas”, conta.

Assim, a simplificação da planta foi tomada como palavra de ordem. No primeiro pavimento, o amplo living, com cozinha aberta e integrada, divide espaço apenas com o lavabo e a lavanderia. No superior, além do quarto com closet, apenas um banheiro e um terraço de 25m². Não existem corredores. Nem espaços perdidos.

Jovial e alegre, a decoração joga com a sobreposição de cores, tendo como moldura rodapé, sanca e forro brancos. “Sobre uma base neutra é mais fácil trabalhar com contrastes mais acentuados. Por isso o sofá verde com almofadas laranjas, o abajur azul com cúpula branca, os tecido estampados no quarto. Tudo claro e luminoso, como um dia de sol no Rio”, conclui.

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