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Violência sectária empurra o Iêmen para o abismo

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Mergulhado em uma crise sectária sem precedentes, o Iêmen, país localizado no extremo sudoeste da Península Arábica, vive atualmente um ‘vácuo de poder’, com grupos rivais disputando o controle do território que, apesar de empobrecido, tem grande importância estratégica.

Nesta quinta-feira, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou ataques aéreos contra os rebeldes houthi, dizendo estar “defendendo o governo legítimo” do presidente Abdrabbuh Mansour Hadi, que fugiu para um destino desconhecido após forças rebeldes terem se aproximado de seu refúgio em Áden, no dia anterior.

Uma autoridade houthi alertou a coalizão de que a ofensiva ameaça provocar uma guerra maior. O Irã, potência xiita, acusado pela sunita Arábia Saudita de apoiar os rebeldes, também pediu o fim dos ataques, que – a seu ver – “violam” a soberania do Iêmen.

A ofensiva tem apoio “logístico e de inteligência” dos Estados Unidos.

Os ataques deixaram pelo menos 13 mortos na capital Sanaa, segundo a agência de notícias AFP. Confrontos entre rebeldes e soldados e leais a Hadi mataram ao menos 18 no sul do país nesta quinta, disse a AFP.

O Iêmen está rapidamente mergulhando num caldeirão violento, com uma mistura perigosa de interesses de rebeldes houthi xiitas, tribos sunitas, Arábia Saudita, Irã, al-Qaeda e, agora, o grupo Estado Islâmico.

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