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Hospital de Santa Maria

Saúde pública põe palavra de Celina Leão em xeque

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Carolina Paiva - Foto Júlia Santiago

Lotação e falta de equipamentos básicos em Hospital Regional de Santa Maria marcam o começo de ano na rede pública de saúde. Justamente dias após a governadora em exercício Celina Leão (PP) afirmar que em sua gestão a saúde dos brasilienses é prioridade, o quadro naquela unidade parece ser outro. Lotação excessiva, falta de macas para pacientes internados e longas filas de espera dão o tom do hospital.

Ao passo que as pessoas se aglomeram na fila de espera, segundo a filha de uma paciente internada, profissionais médicos que atendem pelos corredores se recusam a dar informações sobre quadros clínicos.

“Eles agem com desprezo pelos pacientes aqui. Um senhor que se diz médico sequer olhou para a minha mãe e saiu prescrevendo um medicamento afirmando que o estado dela é comum de se ver por aqui. Outra médica disse que, na verdade, o estado dela era crítico. É essa desinformação e despreparo por parte dos médicos que recebemos em troca pelos altos impostos que pagamos”, disse a jovem, que pediu anonimato para evitar represálias.

O problema é público?
De acordo com uma profissional médica que lida com a administração do HRSM e que preferiu não se identificar, “se a gestão do hospital não fosse da Secretaria de Saúde, a realidade aqui seria melhor”.

A opinião da profissional médica vai contra uma fala da governadora Celina Leão em seu Instagram: “A saúde volta a ser a prioridade número um do nosso governo”, escreveu Celina recentemente.

Procurada, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal não atendeu às ligações da reportagem. Enquanto isso, uma profissional médica foi flagrada assistindo vídeos no YouTube, se manifestar qualquer preocupação com pacientes se queixavam de descaso e atendimento falho.

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