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A imponência da arvore que tem raízes marcando o passado e o presente

Adoro árvores. Cada uma tem seu encanto, mas algumas me tocam de maneira especial. Entre todas, uma das minhas favoritas é a araucária. Ela é majestosa, belíssima, imponente, como se fosse uma guardiã silenciosa da paisagem. Sempre que vejo uma, lembro do inverno e dos pinhões cozidos, que carregam o sabor da tradição e da memória afetiva.

No sul do Brasil, as araucárias estão por toda parte. Em Porto Alegre, por exemplo, há até uma farmácia que abriga uma dessas árvores dentro dela. Parece inacreditável, mas é verdade: a árvore cresceu junto com a cidade e acabou se tornando parte da construção. Já no sudeste, elas começam a rarear, tornando-se uma presença cada vez mais rara. E no centro-oeste, quando me deparo com uma, sinto uma alegria inexplicável, como se tivesse encontrado uma amiga antiga em meio à imensidão.

A araucária me lembra que a natureza é cheia de surpresas e resistências. Ela me conecta ao passado, ao presente e à sensação de que, mesmo em meio às mudanças, há presenças que permanecem firmes, imponentes e belas.

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