Ler não é apenas passar os olhos por palavras; é entrar em mundos que, muitas vezes, não poderiam ser explorados de outra forma. Desde a infância, quando nos encantamos com os contos de fadas e aventuras de ‘Alice no País das Maravilhas’, até a idade adulta, em que buscamos livros de filosofia, história ou literatura contemporânea, a leitura nos permite ampliar horizontes.
Machado de Assis, em suas obras, nos mostra a complexidade humana através de narrativas sutis e irônicas; já Paulo Freire nos ensina que a leitura do mundo é tão essencial quanto a leitura da palavra.
Quando lemos, experimentamos empatia: sentimos a dor, a alegria e as inquietações de personagens, mas também refletimos sobre nós mesmos. Em um mundo cada vez mais veloz, onde a informação corre mais rápido que a reflexão, a leitura nos obriga a desacelerar, a pensar, a questionar.
Ler é resistir à superficialidade, é investir em autoconsciência. E, acima de tudo, ler é criar liberdade. Como disse Jorge Luis Borges: “Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de biblioteca”. Ler transforma, conecta e fortalece, tornando-nos capazes de compreender tanto o outro quanto nós mesmos.
