Notibras

A leitura de si (e do mundo) libera em nós um oásis em tempos de guerra

Um lugar no mundo?
Talvez
Mas como já dizia Manuel, o poeta:

‘Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei’

Em doses homeopáticas
Entre uma xícara e outro de café
A leitura de si (e do mundo)
Libera em nós
Um oásis em tempos de guerra

Há livros
que moram com a gente
Levamos na mala,
nos teletransportam
Literalmente

Com eles
Rompemos fronteiras
Partilhamos o abraço perdido
e repousamos entre letras que flutuam

Diante desta boa boêmia
A dúvida que fica é se:
Lemos os livros ou eles nos leem?
Quem somos, de fato, antes e depois deles?

A cada página já amarelada
A cada ‘pausa necessária’
A cada visita a um novo sebo
As trocas literárias devolvem a nós o respiro

Entrelivros e acima dos muros
É possível reencontrar a velha turma
Traçar voos imaginários
Parar o tempo e dar voltas no infinito

Seja qual for a sua leitura
Literatura de bar, de porta, de berço … Não importa!
A bula médica recomenda:
Leia sem moderação!

Você já fez sua (biblio)terapia hoje?

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