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Aborto espontâneo é tema de congresso no Centro de Convenções até o dia 15

Ter uma gravidez tranquila, saudável e sem contratempos é o desejo dos casais que esperam um bebê, mas alguns deles são obrigados a enfrentar um problema muito mais comum do que se imagina: o abortamento espontâneo recorrente.

De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, entre 15% e 25% das mulheres em idade fértil vão ter pelo menos uma perda gestacional e 5% delas terão duas. Cinquenta por cento das perdas não têm causas definidas.

O assunto será tema da aula que o ginecologista, especialista em reprodução humana e diretor do Instituto Verhum, Vinicius Medina Lopes, ministrará durante o 56º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (CBGO). O evento será realizado de 12 a 15 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

O aborto espontâneo é caracterizado por uma gravidez interrompida por causas naturais antes de completar vinte semanas de gestação. O especialista Vinicius Medina Lopes explica que o abortamento espontâneo recorrente, também conhecido como abortamento habitual ou de repetição, acontece quando há duas ou mais perdas gestacionais espontâneas e consecutivas antes da vigésima semana de gravidez.

Esta patologia acomete 2 a 3% das mulheres que engravidam causando grande sofrimento, constrangimento e impacto emocional para elas, seus parceiros e familiares e, muitas vezes, efeitos devastadores na vida do casal.

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