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Aliados pressionam Arruda. Nova derrota é sinônimo de desistência

Brasília, 11 de setembro, por volta das 22h30. A essa hora se esgota o prazo dado por aliados do ex-governador José Roberto Arruda para que o candidato do PR ao Palácio do Buriti desista da disputa.

Os partidários de Arruda condicionam o ultimato, porém, a uma eventual nova derrota no Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é de que aquela Corte retome na sessão desta tarde a análise do processo de impugnação, com o ministro Gilmar Mendes, que pediu vistas, apresentando seu voto.

A articulação para que Arruda desista de concorrer envolve o ex-governmador Joaquim Roriz e o ex-senador Luiz Estevão, caciques brasilienses do PRTB; o ex-deputado Alberto Fraga, presidente regional do Democratas; e o senador Gim Argello (PTB).

São legendas distintas mas que, por consenso, entendem que podem misturar no mesmo espaço água e óleo. Mas como o tempo urge, é preciso que Arruda, em caso de ter a candidatura impugnada mais uma vez, jogue a toalha e desista de recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Com a provável retirada de Arruda, define-se até a segunda-feira 15 – prazo final para mudanças nas chapas – o nome do substituto. Os mais fortes são Alberto Fraga e Liliane Roriz. Correndo por fora, Gim Argello.

Felipe Meirelles e Karla Maranhão

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Matéria alterada, para correção de data, às 14h49

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