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Alianças para 2022 põem Ibaneis em cima do muro

O que mais se pergunta em rodinhas de políticos em mesa de bar hoje em Brasília é o rumo que o governador Ibaneis Rocha seguirá nas próximas eleições. Candidato à reeleição certamente será; porém por qual partido? Até porque, a verticalização das coligações partidárias no âmbito nacional, tende a influir no arranjo político local.

O MDB, partido a que Ibaneis está filiado, promete lançar candidato à Presidência da República, onde já desponta o nome da senadora Simone Tebet. A estratégia emedebista visa respeitar a composição dos palanques regionais, para continuar mantendo-se como o partido com maior representatividade nas bancadas estaduais e federal, posto que já o ocupa no ranking de prefeitos e vereadores

É fato que a polarização política instalada, aponta para que Bolsonaro e Lula precisarão de candidaturas aos governos dos estados e, claro, também na capital da República. Do lado bolsonarista, Bia Kicis, Anderson Torres e Celina Leão são figuras que têm circulado na boca de pretensos articulistas.

Além disso, existe o acordo firmado entre PT e PSB, leia-se Lula e Renata Campos (viúva de Eduardo Campos e mãe do prefeito do Recife João Campos) que tem como ponto de convergência uma candidatura petista para governo no Distrito Federal. Aí a velha guarda sempre será lembrada: Magela, Érika, Arlete, Vigilante, Wasny, dentre outros.

Por enquanto, a deputada-ministra Flávia Arruda não deixa clara suas pretensões. A experiência daqueles que a assessoram, é suficiente para saber que ainda tem muita água para passar por baixo da ponte e que a correnteza está bem forte.

Dessa vez o “muro” está bem alto e se Ibaneis decidir por se equilibrar em cima dele, corre o risco de uma queda fatal. E quem pode empurrar o governador no chão é o senador Antônio Reguffe, que anda calado, por saber que política não se faz em mesa de bar, mas em conversas entre quatro paredes – sem sofá ou cama, lógico.

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