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Amizade é como casa antiga que mantém o mesmo aconchego

Ontem, na sala de espera do médico, tive uma surpresa deliciosa: reencontrei minha amiga Renata. Eu não a via há anos, e confesso que, por um instante, parecia impossível que o tempo tivesse passado. Foi como se nunca tivéssemos nos separado. Bastou um sorriso e já estávamos de volta àquela sintonia antiga, como se o intervalo de anos fosse apenas um detalhe sem importância.

Trabalhamos juntas por um breve período, mas marcante. Depois, a vida, com sua habilidade em desenhar caminhos diferentes, nos levou para direções opostas. Cada uma seguiu seu rumo profissional, enfrentou seus desafios, construiu sua trajetória. E, ainda assim, a essência da amizade permaneceu intacta, guardada em algum lugar dentro de nós, à espera desse reencontro.

A sensação de rever uma amiga querida é das mais agradáveis. Conversamos como se retomássemos uma história interrompida, trocando confidências, rindo das lembranças, compartilhando novas fases da vida. Foi reconfortante perceber que, mesmo com tantas mudanças, existe um elo que resiste ao tempo e à distância.

Sair daquele consultório com o coração leve foi um presente inesperado. O reencontro com Renata me lembrou que algumas amizades são como casa antiga: a gente pode passar anos sem entrar, mas, quando volta, encontra o aconchego de sempre.

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