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Após denúncias, presidente e relator garantem que nada segura a CPI da Saúde

Zildenor Ferreira Dourado

“Se alguém imagina que a CPI da Saúde vai perder a legitimidade está muito enganado. Nós não vamos desistir de investigar quem tem que ser investigado. E não aceitaremos que outro poder tente descredenciar nosso trabalho”.

Com esse desabafo, o deputado Wellington Luiz (PMDB), presidente da Comissão, abriu a reunião ordinária desta quinta-feira (18), no plenário, convocada para ouvirem o depoimento do ex-secretário de Saúde do DF, Fábio Gondim, que teve início por volta das 11h30.

“Vamos investigar todos”, enfatizou Wellington Luiz, ao assegurar que a CPI não será afetada pela crise deflagrada na quarta, 17, com gravação de conversas entre a deputada Liliane Roriz (PTB), que renunciou ao cargo de vice-presidente, e a presidente da Casa, Celina Leão (PPS).

“Não vamos admitir que todos sejam considerados suspeitos. Cada um que responda por seus atos”, advertiu.

Também o relator da CPI, deputado Lira (PHS), fez um pronunciamento em defesa da continuidade do trabalho daquela comissão.

“Diante do que vem acontecendo, algumas pessoas têm me perguntado como a CPI vai ficar. Eu digo que ela (a CPI) está cumprindo o seu papel e que as investigações vão até o fim”, declarou o distrital, alertando que se for comprovado ilícito de agentes públicos no processo as pessoas incriminadas terão que ser afastadas.
“Não vou apontar o dedo para ninguém, mas vamos fazer a apuração dos fatos”, garantiu.

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