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Arqueólogos descobrem placar de pedra para jogo de pelota

Os maias jogavam “pelota” – um jogo parecido com o futebol – por diversão, supostamente como forma de resolver conflitos sociais. O jogo era bastante perigoso e os vencedores às vezes eram sacrificados aos deuses, mas essa era a melhor alternativa para o conflito em grande escala que a sociedade maia poderia oferecer.

Arqueólogos descobriram uma antiga placa de pedra no sítio maia Chichen Itza, que data de 800 dC a 900 dC. Os cientistas acreditam que esta relíquia é um placar de um antigo jogo de bola conhecido como “pelota”.

Os historiadores estão entusiasmados com a descoberta, uma vez que tais artefatos são bastante incomuns. “Neste sítio maia, é raro encontrar escrita hieroglífica, muito menos um texto completo”, afirmou Francisco Perez, um dos arqueólogos.

Os arqueólogos desenterraram cuidadosamente uma mesa de pedra. Há duas figuras na tabuleta antiga, uma usando um cocar de penas e outra decorada com um “turbante de cobra”, o que indica seu alto status na sociedade maia. Também há inscrições hieroglíficas na borda externa.

Não se sabe muito sobre o jogo – alguns historiadores alegam que ele se parece mais com o vôlei moderno do que com o futebol.

Há um certo nível de confiança de que esse jogo estava associado a sacrifícios humanos: os estudiosos acreditam que o capitão do time vitorioso às vezes era decapitado e oferecido aos deuses. Há até especulações de que os crânios de campeões decapitados foram usados ​​como bolas, mas a maioria dos historiadores os descarta.

Alega-se também que o jogo tinha profundas conotações religiosas – a bola simbolizava o movimento do sol no horizonte.

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