Unir gastronomia e arte é sempre uma delícia. Até porque, cozinhar é arte. Não bastasse ser conquistado pelo estômago, os olhos também são alvos da nova face gastronômica que vem se desenhando no mercado, o resultado é puro deleite para o olhar e paladar.
Esse é o caso da rede de culinária italiana rápida Spoleto: a arte pontua sua história há mais de 15 anos, seja pelo prazer em surpreender o cliente com ações inovadoras, seja como pela tradição cultural da cidade italiana que dá nome à marca.
De acordo com o estudo “a cultura gastronômica como atrativo turístico”, realizado pela Revista Hospitalidade – revista de periodicidade semestral que entrou em circulação em 2004, produzida pelo Programa de Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi –, a gastronomia é comumente transformada em atrativo turístico, aproveitando sua história e tradição, para mostrar através da alimentação a identidade do local.
A rede Spoleto, por exemplo, inspirou-se na criatividade da artista plástica paulistana Kalina Juzwiak, a kaju, para mimarseus clientes com uma bela coleção de pratos. O lúdico está na vida das pessoas, contribuindo para o desenvolvimento emocional de cada um. Nesse caso específico, ícones das cidades aparecem em linhas sobre cores fortes, inspiradas na história das próprias cidades. É um verdadeiro despertar da paixão do brasileiro por colecionismo. Outrossim, a cozinha tecnoemocional também faz um trabalho focado na estética.
No brincar de fazer arte, é importante juntar lembranças à pesquisa dos lugares e transformar memórias em linhas, permitindo uma grande viagem ao tempo. Os novos conceitos sempre mudaram a maneira com que muitas marcas veem a gastronomia. Só uma coisa não pode mudar: prazer, bem-estar, sociabilidade, acolhimento e liberdade.
O sentimento que fica é que essa relação de comida com arte, quando bem executada, torna-se uma arte infinita. Já que a gastronomia transmite prazer aos que comem.
Henrique Pamplona