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Balanço do Irã aponta seis mil portos ou feridos na guerra com Israel

Mais de 6.000 pessoas foram mortas ou feridas no Irã como resultado da fase ativa de 12 dias do conflito Irã-Israel, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, no domingo, 6.

“A agressão do regime israelense contra o Irã foi uma clara violação do Artigo 2, item 4, da Carta da ONU e um ato de agressão. Mais de 6.000 pessoas inocentes foram mortas ou feridas nesses ataques ilegais, e nossa infraestrutura, áreas residenciais e instalações nucleares foram severamente danificadas”, disse Araghchi, citado em suas redes sociais na cúpula do BRICS no Rio de Janeiro.

Em 25 de junho, Hossein Kermanpour, porta-voz do Ministério da Saúde iraniano, disse que um total de 627 pessoas foram mortas e 4.870 ficaram feridas como resultado dos ataques israelenses no território iraniano.

Na noite de 13 de junho, Israel lançou uma operação contra o Irã, acusando-o de implementar um programa nuclear militar secreto. O Irã rejeitou as acusações, respondendo com seus próprios ataques. As partes trocaram ataques por 12 dias, aos quais se juntaram os Estados Unidos, que realizaram um ataque único às instalações nucleares iranianas na noite de 22 de junho. Na noite seguinte, Teerã lançou ataques com mísseis contra a base americana de Al Udeid, no Catar. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou em 23 de junho que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo para encerrar a “guerra de 12 dias”.

O Irã nega a dimensão militar de seu programa nuclear. A AIEA não viu evidências concretas de que o Irã tenha um programa ativo de armas nucleares, afirmou o Diretor-Geral Rafael Grossi em 18 de junho.

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