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Beto Guedes entrega no palco um pedacinho de Minas pra levar no coração

Ontem fui ver o Beto Guedes. Que coisa mais linda! Ver aquele homem no palco, cantando e tocando com tanta alegria, é como assistir Minas Gerais inteira se apresentando diante da gente. Ele é a própria tradução do jeito mineiro de ser: simples, bem-humorado, sereno e ao mesmo tempo cheio de vida.

A cada música, parecia que o tempo voltava. O público sorria, cantava junto, e o Beto, com aquele ar tranquilo e generoso, retribuía com ainda mais simpatia. É impressionante como ele transmite leveza, como se a música nascesse naturalmente dele, sem esforço. E nasce mesmo. O som, a poesia, o sorriso, tudo parece vir de um lugar muito verdadeiro.

Pena que o Lô Borges ficou doente e não pôde ir. Seria perfeito ver os dois juntos, relembrando os tempos do Clube da Esquina, essa joia da nossa música. Mesmo assim, foi uma noite mágica. Saí de lá com o coração cheio, cantando baixinho: “Amor de índio”, como quem carrega um pedacinho de Minas dentro do peito.

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