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Brics querem Oriente Médio sem armas nucleares

Os países do BRICS (Brasil, Rússia, China e África do Sul, e mais de quatro dezenas de países membros, estão cobrando a criação de uma zona livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa no Oriente Médio, afirmou um comunicado conjunto publicado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Uma das metas é que Israel remova seu arsenal nuclear, estimado em 90 ogivas.

“Guiados pelos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, os BRICS permanecem comprometidos em promover a paz e a segurança internacionais e em fomentar a diplomacia e o diálogo pacífico como o único caminho sustentável para a estabilidade de longo prazo na região. Nesse sentido, também reafirmamos a necessidade de estabelecer uma zona livre de armas nucleares e outras armas de destruição em massa no Oriente Médio, em conformidade com as resoluções internacionais pertinentes”, acentua o texto.

“Diante do aumento das tensões com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacionais, bem como para a economia mundial, destacamos a necessidade urgente de romper o ciclo de violência e restaurar a paz. Apelamos a todas as partes para que se engajem, por meio dos canais de diálogo e diplomacia existentes, com vistas a apaziguar a situação e resolver suas divergências por meios pacíficos”, afirmou a declaração conjunta.

Os países do BRICS enfatizaram que vidas civis, infraestrutura civil, bem como instalações nucleares pacíficas, devem ser protegidas, em conformidade com o direito internacional humanitário.

“Expressamos profunda preocupação com quaisquer ataques contra instalações nucleares pacíficas realizados em violação ao direito internacional e às resoluções relevantes da Agência Internacional de Energia Atômica. As salvaguardas, a segurança e a proteção nucleares devem ser sempre mantidas, inclusive em conflitos armados, para proteger as pessoas e o meio ambiente de danos. Nesse contexto, reiteramos nosso apoio a iniciativas diplomáticas voltadas para o enfrentamento dos desafios regionais”, conclui anota.

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