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Briga pelo Senado terá candidato com patrimônio de 740 milhões

O candidato Marcelo Almeida (PMDB), que disputa uma vaga ao Senado no Paraná, tem o maior patrimônio declarado à Justiça Eleitoral dentre os 178 postulantes ao cargo no país. Ele tem R$ 740 milhões, informa o G1.

As informações sobre o patrimônio dos candidatos fazem parte da declaração entregue por partidos e coligações à Justiça Eleitoral para registro das candidaturas.

O patrimônio de Marcelo Almeida inclui vários apartamentos, terrenos, veículos, ações e aplicações. O bem mais valioso são 1 bilhão de cotas da empresa Participare Ltda, no valor de R$ 676,5 milhões.

O candidato diz que “sempre que saem matérias como essas, dá a impressão de que tudo é dinheiro”.

“São valores de ações, de uma família que tem, pelo Brasil inteiro, toda uma logística de construção de grandes obras. Sempre que aparece meu patrimônio, as pessoas acham que é dinheiro. Infelizmente, há esse conceito de que rico é ladrão.”

Almeida diz que é preciso olhar o histórico do candidato, e não o patrimônio.

“Não se olha o perfil da pessoa, quem ela é, o que fez nos últimos anos, o que deixou como vereador, se respondeu a processos judiciais. Isso não é visto, só é visto se é rico, ou se é pobre. No Brasil, não é importante ainda que saibam por que a pessoa quer ser candidata, por que quer ser senador. Mas faz parte, e durante a campanha eu sei que sempre vai ser questionado.”

No ranking dos 20 candidatos com maior patrimônio declarado, estão cinco políticos do PMDB. Três são do PSD, três são do PTB, dois do DEM, dois do PR, um do PDT, um do PP, um do PSDB, um do PT e um do PSOL.

O segundo candidato com o maior patrimônio declarado é o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), que tenta voltar a ter uma cadeira pelo Ceará. De acordo com a as informações fornecidas por ele à Justiça Eleitoral, são R$ 389 milhões. Nela estão heranças, ações de shopping centers, imobiliária, apartamentos e vários terrenos.

O terceiro com mais bens é Josué Alencar (PMDB), de Minas Gerais. Ele declara ter R$ 96 milhões. Entre os bens estão um bracelete de R$ 100 mil, um quadro de R$ 20 mil, objetos de arte no valor de R$ 757 mil, ações em diversas empresas, dentre outros itens.

Os estados de São Paulo, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso e Distrito Federal são os que tem mais representantes na lista dos 20 mais ricos: dois cada um.

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