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Cenas de sexo antes de Cristo são apresentadas em exposição na China

Pinturas antigas de casais fazendo sexo e pênis feitos de pedra do colecionador holandês Ferdinand Bertholet são algumas das obras que retratam a questão da sexualidade na China e que estão expostas em Hong Kong, de acordo com a AFP.

Peças das dinastias Han (206 a.C – 220 d.C) e Qing (1644 – 1911)  são algumas das 100 obras que têm provocado surpresa e risos de visitantes que desconhecem a antiga relação da China com o sexo.

Em uma das pinturas, dois homens dividem um momento íntimo com um falo, enquanto outros itens incluem objetos com formato de pênis feitos com pedra, cerâmica e bronze.

Bertholet, que tem a maior coleção de arte chinesa erótica do mundo – são mais de 500 peças -,  explica que a explicitação das relações sexuais vistas nas obras não deve ser considerada bruta ou pornográfica, pelo contrário. Segundo ele, elas estão em harmonia com a filosofia taoísta, que prosperou na China antes da liderança comunista e da Revolução Cultural.

“A arte chinesa tem uma forma de expressão diferente das demais porque tem um fundo filosófico”, disse o colecionador, acrescentando que o taoísmo enxergava o sexo como caminho para a felicidade e longevidade. “O sexo era uma das principais questões na China, mas isso musou depois da Revolução Cultural”.

Um grande numero de relíquias, prédios e outras heranças daquela época foram destruídas na época em que o país ficou sob poder dos comunistas, durante um período de agitação política e cultural que se estendeu de 1966 a 1976. Na época, expressões sexuais não eram toleradas.

Atualmente, o sexo está aos poucos deixando de ser tabu no país, já que a juventude chinesa vem adotando atitudes muito diferentes das vistas durante o governo comunista.

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