Nos últimos dias, vi surgirem rumores de que a seleção brasileira pode usar uma camisa vermelha na Copa do Mundo do ano que vem. Confesso que achei a ideia ótima. Há tempos a camisa amarela deixou de ser apenas um símbolo do nosso futebol e passou a carregar também um peso político — e, convenhamos, só um dos lados se sentia representado pelas cores tradicionais.
O mais curioso é que muita gente se esquece de que o verde e o amarelo estão ligados diretamente à monarquia europeia: o verde da Casa de Bragança e o amarelo da Casa de Habsburgo. Já o vermelho, tão rejeitado por alguns, tem raízes muito mais autênticas na nossa história. O pau-brasil, árvore que deu nome ao nosso país, era justamente valorizado pela pigmentação vermelha de sua madeira.
Quando penso nisso, sinto que a camisa vermelha tem tudo pra dar sorte. Ela carrega a cor do nosso nome, da nossa origem — é quase como se fosse um reencontro com a nossa verdadeira identidade. E digo mais: agora o hexa vem!
