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Concentração de bancos cai, mas o custo do crédito cresce

Brasília - De 19 a 31 de outubro, 1.334 agências do Banco do Brasil em todo o país abrirão uma hora mais cedo para atendimento aos cotistas do Pasep (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A concentração do mercado bancário no Brasil caiu no ano passado, e a inadimplência e o custo do crédito subiram um pouco. Já o total de empréstimos realizados cresceu 18% em 2021, maior taxa de crescimento da série histórica iniciada em 2011.

Segundo o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, a inflação e o aumento da atividade econômica explicam esse crescimento. Os dados foram apresentados no Relatório da Economia Bancária, produzido pelo Banco Central.

O documento destacou ainda que a concentração do mercado bancário do país caiu de 77% para 76% entre 2020 e 2021. Ou seja, os cinco maiores bancos do país, Caixa, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander, concentravam 76% dos ativos do mercado financeiro nacional em dezembro do ano passado.

O professor de economia da Universidade de Brasília, César Bergo, explica que a redução da concentração do sistema bancário é resultado do crescimento dos bancos digitais.

Em 2021, a inadimplência cresceu 0,2 ponto percentual, chegando a 2,3%. O economista César Bergo opina que esse ainda é um aumento moderado e está em níveis históricos baixos.

O aumento da inadimplência e da taxa básica de juros, a Selic, ao longo do ano passado, também elevaram o custo de crédito no país de 16% ao ano, em 2020, para 18% ao ano, em dezembro de 2021.

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