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Descoberto novo dinossauro na Cordilheira dos Andes

O antigo pterossauro – um réptil voador – existia há 86 milhões de anos durante o período Cretáceo Superior, uma era que é muitas vezes referida como o último segmento da “Era dos Dinossauros”. O predador gigante, que era quase tão grande quanto um ônibus escolar, vivia no que hoje é conhecido como a Cordilheira dos Andes, na província de Mendoza, no oeste da Argentina.

A prova: cientistas argentinos descobriram fósseis pertencentes a um dinossauro desconhecido nas montanhas dos Andes, momento em que o supercontinente Pangea já havia começado a se dividir nos continentes que conhecemos hoje.

As rochas que contêm os ossos da criatura datam do período Cretáceo. O Thanatosdrakon amaru, apelidado de “o Dragão da Morte”, era um pterossauro de cerca de 9 metros de comprimento (um Pterodáctilo tem 1,8 metro de comprimento), com uma envergadura de 7 metros. O Thanatosdrakon amaru antecedeu os pássaros como um dos primeiros predadores a caçar do céu. O “Dragão da Morte” é o maior pterossauro que já foi descoberto na América do Sul.

“Atualmente, não temos dados sobre parentes próximos que teriam uma modificação corporal semelhante à desses animais”, disse Leonardo Ortiz, líder do projeto.

O réptil voador gigante existia pelo menos 20 milhões de anos antes de um asteroide atingir a Terra, emitindo uma grande onda de choque e onda de calor e bloqueando a maior parte da luz do sol, retardando o crescimento da vegetação em todo o planeta. O impacto do asteroide matou efetivamente cerca de 75% de todos os dinossauros.

Ortiz diz que a descoberta da criatura exigiu um novo nome de gênero e espécie depois que os cientistas ficaram perplexos com suas características incomuns. O nome “Thanatosdrakon” é uma combinação das palavras gregas “morte” e “dragão”.

“Parecia apropriado nomeá-lo assim”, disse Ortiz. “É o dragão da morte.” O estudo foi publicado na revista Cretaceous Research.

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