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Desembargador concede habeas corpus para 23 ativistas presos

O desembargador Siro Darlan concedeu, nesta quarta-feira, a liberdade para os cinco ativistas presos e mandou recolher mandados de prisão preventiva contra outros 18 manifestantes que eram considerados foragidos. Todos são citados no processo que investiga atos violentos durante as manifestações. Eles tinham sido denunciados pelo Ministério Público estadual por formação de quadrilha armada. Mais cedo, os advogados do grupo haviam entrado com 20 pedidos de habeas corpus na 7ª Câmara Municipal.

“Estou convicto de que não é necessária a prisão. Mas apliquei algumas medidas cautelares, como não se ausentar da cidade e comparecer regularmente à Justiça. Também mandei recolher os 23 passaportes”, disse o desembargador.

Foram beneficiados pela decisão do magistrado Luiz Carlos Rendeiro Junior, Igor Mendes da Silva, Drean Moraes de Moura Corrêa, Shirlene Feitoza da Fonseca, Leonardo Fortini Baroni Pereira, Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, André de Castro Sanchez Basseres, Fabio Raposo Barbosa, Caio Silva Rangel, Eliza Quadros Pinto Sanzi, Gabriel da Silva Marinho, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, Eloisa Samy Santiago, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan, Igor Pereira D’ Icarahy, Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Rafael Rêgo Barros Caruso, Filipe Proença de Carvalho Moraes, Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brandão Maia, Bruno de Souza Vieira Machado, Rebeca Martins de Souza e Joseane Maria Araújo de Freitas.

Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, no entanto, vão permenecer presos, porque são acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade, ocorrida em fevereiro, e respondem por homicídio. Devem deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, a qualquer momento: a professora Camila Jourdan, Igor Pereira D’Icarahy e Elisa de Quadros, a Sininho.

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