Dos meus amores perpetuados,
guardo véus de aurora e suspiros de seda,
marés que embalam promessas veladas
sob constelações que desenham destinos.
Memórias bordadas em névoas de lavanda,
perfumam as trilhas dos crepúsculos doces,
onde rosas cintilantes se desdobram em versos
e os ventos murmuram canções apaixonadas.
Guardo murmúrios em cristal e lume,
desejos inquietos sob asas de luar,
universos que nascem entre lábios cúmplices,
superando marés e tempestades ardentes.
O tempo, esse escultor de esperanças,
tenta apagar pegadas de amor na areia,
mas sob os céus que sussurram poemas,
o coração responde—imortal, sublime.
