O pedido de prisão de Eduardo Bolsonaro, feito pelos líderes do PT no Congresso ao ministro Alexandre de Moraes, é mais do que legítimo: é um grito de socorro institucional. O deputado licenciado não apenas se ausentou do país sob o pretexto de perseguição política — artifício típico de quem sabe que deve — como também passou a atuar, segundo as investigações, para sabotar o Brasil no exterior.
Ao articular com o ex-presidente Donald Trump medidas de retaliação contra o governo brasileiro e o STF, Eduardo ultrapassou qualquer linha de razoabilidade política. Não se trata mais de divergência ideológica, mas de possível traição à soberania nacional.
A licença parlamentar se encerra em poucos dias. O que se espera é que o retorno não seja triunfal, mas sim digno de quem deve contas à Justiça. Afinal, quem age contra a democracia brasileira não pode continuar zombando dela de longe — ou de perto.
